sexta-feira, 13 de junho de 2008

Buraco do Ozono



A camada de ozono existe na estratosfera, com uma maior concentração entre 16 a 30 km de altitude, que nos proporciona a cor azul do céu. É uma camada de gás rarefeita que ao nível do mar teria apenas 3 mm de espessura. O ozono (O3) é uma molécula constituída por 3 átomos de oxigénio, que tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta (UV) proveniente do Sol. Por esse facto, actua como um filtro que protege os seres vivos da radiação UV. Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma rarefacção da camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta prejudiciais. Na Antárctica, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente. Actualmente no pólo norte uma situação semelhante acontece.A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios ultravioletas (UV), altamente energéticos que atingem a superfície do planeta.Estes raios ao atingirem a Terra provocam graves problemas ao nível dos ecossistemas marinhos (destruição do plâncton), promovem a destruição do DNA das células provocando cancro de pele, entre outros.
Os principais responsáveis são:
hidrocarbonetos totalmente clorofluorados (CFC) e, em menor escala, hidrocarbonetos parcialmente clorofluorados (HCFC) provenientes da refrigeração, produção de espumas expandidas, aerossóis e solventes;
brometo de metilo proveniente da fumigação dos solos na agricultura e da queima da biomassa.
Para diminuir esse impacto os cidadãos devem reduzir o desperdício da luz, não usar sprays com CFCs, entregar os aparelhos com refrigeração (frigoríficos e ar condicionado) para a reciclagem, apostar nos transportes públicos e fazer pressão para que se aposte em formas de energias alternativas, como a solar e a eólica.



O conceito de Desenvolvimento Sustentável

O conceito de Desenvolvimento Sustentável é, normalmente, definido como o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.

O Desenvolvimento Sustentável assenta em três eixos:

~ Ambiental
~ Social
~ Económico

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1. Porquê 'desenvolvimento sustentável'?

R: Desde há muito as questões do desenvolvimento foram tratadas como um patamar mais elevado do que o simples crescimento económico. Se a ligação entre crescimento económico e coesão social, nos âmbito nacional, regional e global, constituíram um dos primeiros traços diferenciadores, a protecção ambiental somou-se a estas preocupações, quando o desenvolvimento económico começou a pôr em causa o futuro para as novas gerações. O agravamento dos problemas ligados a uma inadequada gestão dos recursos naturais, com os riscos inerentes à protecção do equilíbrio físico, juntou-se aos problemas da desigualdade na distribuição da riqueza e do progresso científico. É neste contexto que se desenvolvem preocupações e políticas a nível global, regional, nacional e local, focalizadas na preocupação com a sustentabilidade do desenvolvimento, tendo em conta as futuras gerações e o equilíbrio entre o desenvolvimento económico, social e ambiental.

2. O desenvolvimento sustentável é uma estratégia ambiental?

R: O desenvolvimento sustentável está fortemente associado à necessidade de gerir com visão de futuro os recursos naturais e a qualidade ambiental, mas o seu conceito é mais amplo e compreende uma dimensão económica, social e ambiental. Neste contexto trata-se de um novo modo de olhar o desenvolvimento nas suas múltiplas facetas, constituindo-se como uma actuação transversal aos diferentes sectores de intervenção. Não é possível, nem desejável, uma associação mais estreita às estratégias ambientais, económicas ou sociais. O desenvolvimento sustentável apela, exactamente, para a imprescindibilidade de garantir uma articulação sistémica entre as mesmas.

3. Desenvolvimento Sustentável e sustentado é a mesma coisa?

R: As expressões desenvolvimento sustentável e sustentado não são conceitos definidos rigorosamente mas é comum associar-se o desenvolvimento sustentável ao que se sustenta por si, enquanto um desenvolvimento sustentado seria o que se faz à custa de factores exógenos. Neste contexto o que se pretende é um desenvolvimento sustentável, porque é capaz de combinar adequadamente o crescimento económico com a protecção dos recursos e a coesão social, como factores capazes de lhe dar continuidade no tempo.

4. Porquê uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS)?

R: A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável corresponde não apenas a um desafio global e europeu, mas ao desenvolvimento de uma visão de longo prazo para o desenvolvimento nacional, que enforma e perspectiva estratégias de mais médio e curto prazo. Consolidar a articulação das diferentes estratégias sectoriais, numa visão de sustentabilidade do desenvolvimento dá-lhes maior coerência e sentido de futuro. A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável não se substitui às diferentes estratégias nacionais sectoriais ou prioridades de mais médio prazo, mas dá-lhes um sentido, enquadrando-as em valores e metas mais ambiciosas.

5. É possível olhar o desenvolvimento sustentável numa dimensão nacional?

R: É necessário, mas claramente não suficiente. A sustentabilidade, não apenas ambiental, mas também económica e social, carece, num mundo globalizado, de intervenções à escala mais ampla e mesmo planetária. É por esse motivo que a Organização das Nações Unidas e outras entidades supra-nacionais têm desenvolvido acções e protagonizado intervenções à escala global. Protocolos como o de Quioto ou a proclamação da década para a educação em desenvolvimento sustentável da UNESCO, são disso exemplo. Mas a necessidade de acordos e incentivos de âmbito supra-nacional não retira aos países a importância de estabeleceram as suas próprias metas e formas de intervenção.

6. Existe uma Estratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável?

R: A União Europeia aprovou pela 1ª vez, no Conselho Europeu de Gotemburgo, em 2001, uma Estratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável, centrada nas alterações climáticas, riscos para a saúde pública, recursos naturais e transportes sustentáveis. Na sequência desta Estratégia, diversos países elaboraram as suas Estratégias Nacionais e respectivos Planos de Implementação. Em 2002 esta Estratégia foi completada com uma dimensão externa pelo Conselho de Barcelona. Já este ano, no Conselho de 6 de Junho, a Estratégia Europeia de Desenvolvimento Sustentável (EDS) foi revista, tendo sido fixados como principais desafios as alterações climáticas e energia limpa; os transportes sustentáveis; a conservação e gestão dos recursos naturais; a saúde pública; a inclusão social, demografia e migração e a pobreza global. São ainda consideradas políticas trans-sectoriais que contribuem para a sociedade do conhecimento, a educação e formação e a investigação e desenvolvimento. Constituem objectivos-chave da EDS a protecção ambiental, a justiça e coesão social, a prosperidade económica e o assumir as responsabilidades internacionais.

7. Qual a relação entre a Estratégia de Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia de Lisboa?

R: A aprovação pelo Conselho de Gotemburgo de orientações sobre o desenvolvimento sustentável aparece como complemento da Estratégia de Lisboa, aprovada um ano antes e visando tornar a Europa uma das regiões mais competitiva do mundo, baseada no conhecimento e capaz de garantir um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e com maior coesão social. Tratou-se de reforçar, dentro da mesma filosofia de acção, a componente ambiental, articulando-a com as componentes económica e social. No seu desenvolvimento actual as duas estratégias completam-se e ambas reconhecem que os objectivos económicos, sociais e ambientais podem reforçar-se mutuamente. A EDS 'interessa-se em primeiro lugar pela qualidade de vida, equidade intra-gerações e entre gerações e coerência entre todos os domínios políticos, incluindo aspectos externos'. A Estratégia de Lisboa 'contribui de forma essencial para o objectivo fundamental do desenvolvimento sustentável centrando-se em primeiro lugar em acções e medidas destinadas a aumentar a competitividade e o crescimento económico e melhorar a criação de empregos'.

8. Qual a relação da ENDS com o PNACE?

R: A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS) é uma estratégia global de desenvolvimento, num horizonte de longo prazo (2015), focalizada na sustentabilidade e, necessariamente na articulação entre as dimensões económica, social e ambiental. O Plano Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego (PNACE) representa o Plano Nacional de Reformas (PNR) Português capaz de concretizar, nas situação específica do País, a Estratégia de Lisboa de acordo com a focalização no crescimento económico e no emprego marcada pelo Conselho da Primavera de 2005, para um horizonte de 2008.

9. O que é e porquê um PIENDS?

R: O PIENDS é o Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável e apresenta as principais medidas a concretizar no âmbito de cada um dos sete grandes objectivos da ENDS. Na perspectiva da sustentabilidade o PIENDS agrega diversas medidas sectoriais dando-lhes um enquadramento global e prospectivo. Não se trata de um Plano acabado, mas também não é uma mera agregação de intenções. È um plano em desenvolvimento, com medidas concretas de curto e médio prazo, sujeitas a metas e objectivos precisos e inspiradas por preocupações de longo prazo.

10. Como avaliar a sustentabilidade do desenvolvimento? Existem indicadores de desenvolvimento sustentável?

R: A preocupação com a avaliação está presente na Estratégia Europeia e na Estratégia Nacional. A ENDS não só enuncia metas como apresenta uma lista de indicadores capazes de garantir a monitorização e avaliação. Os documentos aprovados para debate público incluem uma matriz de indicadores por objectivos e com explicitação de metas. Este é, porém, um trabalho em construção, quer a nível nacional, quer a nível comunitário.

11. Quem participa na concretização da ENDS/PIENDS?

R: Pela sua natureza abrangente a ENDS é uma estratégia de acção para as políticas públicas e para a sociedade. Por este motivo é, enquanto definição de estratégia, objecto de debate público. A sua concretização depende de todos os actores económicos e sociais, tanto mais quanto depende não apenas de acções concretas como também do modo de actuar de cada um incluindo as práticas de todos os dias a nível produtivo e de comportamentos de cidadania. Na elaboração da ENDS, agora em debate público, participaram todos os Ministérios e foram considerados múltiplos contributos da sociedade civil, bem como tidos em conta os trabalhos anteriormente levados a cabo.

12. O desenvolvimento sustentável e o crescimento económico são compatíveis?

R:Esta é uma questão objecto de controvérsia, tendo sido dominante a ideia de oposição entre os dois objectivos. Hoje, contudo, começa-se a explorar as oportunidades de sinergia entre os dois processos e a prática demonstra, em particular a nível micro, que os próprios sucessos empresariais e a sua sustentabilidade no tempo andam frequentemente associados a comportamentos éticos quer do ponto de vista social quer ambiental. É possível e desejável ver na sustentabilidade um desafio de progresso e uma oportunidade mesmo a nível económico. O desenvolvimento sustentável representará a médio prazo algo de semelhante ao desafio da globalização, movimento inevitável e a que nos temos que adaptar tirando partido, como todas as grandes evoluções da história.

13. Qual a relação entre desenvolvimento sustentável e movimentos como a responsabilidade social das empresas (RSE) e a cidadania organizacional?

R: A relação é profunda pois o desenvolvimento sustentável e os movimentos de RSE surgem pelas mesmas razões – riscos para a humanidade – e consciência do papel dos actores económicos e culturais. O desenvolvimento sustentável requer consciência cidadã, práticas voluntárias, para além do poder de persuasão e de regulação das instâncias nacionais, regionais e globais

Chuvas Ácidas

O que são as Chuvas Ácidas?

Chuvas em regiões muito poluídas podem carregar certas substâncias presentes no ar, provocando efeitos bastante danosos. Estas precipitações, que podem ocorrer sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina, são chamadas de chuvas ácidas.
A chuva ácida pode contaminar o solo, as plantações, os rios e os lagos, que levam as substâncias venenosas trazidas da atmosfera até locais muito distantes de seu ponto de precipitação.
A chuva é considerada ácida quando seu PH (índice que indica a acidez de uma solução) é menor que 5.
Os casos mais graves observados indicaram chuvas com PH 2,5.

Formação da chuva ácida
O gás carbónico atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco: o ácido carbónico. Este ácido confere à chuva um pH de 5,6. Este valor de pH, resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indica que a água da chuva é levemente ácida. Entretanto, valor de pH inferior a 5,6 indica frequentemente que a chuva encontra-se poluída com ácidos fortes como o ácido sulfúrico e o ácido nítrico e, eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico e os ácidos orgânicos.
A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre e dos óxidos de nitrogénio. Estes poluentes primários do ar são gerados pela queima de combustíveis fósseis em veículos e indústrias, nomeadamente nas usinas termoeléctricas, refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas e, ainda, no processo de fabricação de ácido sulfúrico, ácido nítrico, celulose, fertilizantes e na metalurgia dos minerais não metálicos, entre outros. Uma vez liberados na atmosfera, estes gases podem ser convertidos quimicamente em poluentes secundários, como os ácidos sulfúrico e nítrico.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Um desafio global: o desenvolvimento sustentável



Problemas ambientais que se colocam à escala global:


Aquecimento global - O aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura media superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento da temperatura é objecto de análise por parte dos cientistas.


Perda da biodiversidade - Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos conscientizados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.


Buraco do ozono - A terra é envolvida por uma frágil camada de ozono que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. Na superfície, o gás ozono (O3) contribui para agravar a poluição do ar das cidades e dar origem ás chuvas ácidas, mas, na estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), o ozono é um filtro da vida.


sexta-feira, 30 de maio de 2008

Aquecimento Global

O Aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos.

Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos a nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao efeito estufa, tais como o dióxido de carbono, o metano, o óxido de azoto e os CFC´s.

Com o aumento elevado do aquecimento global podem haver as seguintes consequências:

- O aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento dos glaciares. Ao aumentar o nível das águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades;

- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando assim vários ecossistemas. Tendo ainda em conta a desflorestação nos países tropicais, a tendência é para aumentar cada vez mais as regiões desérticas no planeta;

- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, originando estes tipos de catástrofes climáticas;

- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas têm sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Existem várias soluções para atenuar este problema, uma delas é acelerar a utilização das energias renováveis, como por exemplo, construção de parques eólicos ou solares para estes substituírem as centrais Termoeléctricas, visto que estas trabalhar a partir de um a matéria-prima não renovável e extremamente poluente que é o carvão mineral.

Mapa Portugal


sexta-feira, 16 de maio de 2008

JJ


Jacinto João (Luanda, 25 de Janeiro de 1944Setúbal, 29 de Outubro de 2004), também conhecido como J. J., foi um futebolista português que se notabilizou ao serviço do Vitória de Setúbal e que foi por 10 vezes chamado à selecção nacional, marcando 2 golos por Portugal. Faleceu no ano de 2004, às 5:30AM, vitíma de doença de coração, um dos jogadores mais adorados do Vitória. À passagem no 95º aniversário do clube, este prestou-lhe uma homenagem, inaugurando uma estátua em sua honra na zona de entrada do Estádio do Bonfim.